28 de junho de 2011

Os erros na sociedade da ilusão

Fala pessoal! Andei sumido por uns tempos mas volto com esse post que trata mais sobre política do que sobre tecnologia em sí. Bom, todo mundo sabe a porcaria que está a sociedade em que vivemos, correto? Então, todos também estão cansados de saber que a vida da juventude nos tempos atuais está cada vez mais complicada, cada vez mais cheia de cobranças e por outro extremo também sem grandes perspectivas.
Assim que terminamos os estudos regulares, somos jogados numa arena de gladiadores e leões apenas com um pedaço de papel (nosso diploma) e o peito descoberto. Vivemos numa sociedade ilusória, criada por pessoas que naturalmente foram jovens um dia e também "revoltadas" com os sistemas anteriores. É natural que cada geração que chega na sua maturidade queira moldar o mundo a seu jeito pra acabar com o que julgam injusto e errado. É assim que as coisas evoluem, conceitos da justiça, de modo de viver e tudo mais. O que transforma essa sociedade em uma sociedade ilusória é que quando ela foi criada, isso aconteceu a partir do "nada" de certa forma. Haviam mecanismos econômicos, leis e outras bases que foram reaproveitadas e modificadas para dar possibilidade desse novo começo acontecer. Essa sociedade atual começou ainda há séculos atrás, com a monetização da economia, criação de sistemas bancários e outras convenções que protegeriam esse novo sistema, o que deu origem ao sistema jurídico como é hoje.
O monetarismo tem uma mecânica baseada na troca de um valor real, tipo uma fazenda, por um crédito, que em tese seria investido para criar mais crédito e valores. No início a causa era nobre, mas o que ninguém previa, ou previam mas preferiam esconder, era que esse sistema  usurparia as propriedades reais e criaria uma quantidade de valor maior do que o real valor do mundo. Aonde quero chegar? Que tudo o que você vê é uma ilusão. Tudo vem de um sistema criado a partir do nada, logo, não vale nada também.
Ao longo do tempo esses sistemas sociais baseados no dinheiro viveram sem alterar o modo de vida e a cultura do povo de forma significativa. Mas no século passado o consumismo gerado pela necessidade de engordar a movimentação de valores levou a mudanças sociais que ao mesmo tempo que permitiu o auge do capitalismo, criou fragilidades em uma geração específica, a do pós guerra. Afastados dos valores sociais até então respeitados, iludidos pela beleza estonteante do "ter", quebraram de vez diversos conceitos que mantinham certa "ordem social" e sua igualdade, mesmo que por baixo.
Erraram feio ao não pensar que a conta não viria pra eles, viria pro pros próximos da fila. Esses somos nós. A geração do fim dos anos 80 pra cá. Quem chega primeiro pega o melhor pedaço do bolo. Claro que na época as mudanças se adaptaram perfeitamente a vontade daquela geração e a vida deles foi ótima no que diz respeito a possibilidades. Eles tinham todas as possibilidades disponíveis porque eles as criaram. Acontece que nós estamos vivendo a criação e o sistema deles. A geração do pós guerra simplesmente fez a "cagada" de quebrar com a estabilidade familiar e social, gerou um sistema de competitividade excessiva, sufocante, que coloca homens socialmente fortes contra homens que estão começando a batalha, e ainda acabou com as possibilidades de futuras gerações mudarem qualquer coisa quando criaram métodos judiciais para impedir qualquer nova forma de viver que não se adeque aos seus planos. Olha que porcaria! Não temos oportunidades e ao mesmo tempo não podemos burlar as mesmas para criar as nossas!
Tenta você, jovem de 18 anos, abrir uma empresa. Tenta você, sair de casa pra ganhar a vida, financiar tua casa ou pagar aluguel. Você simplesmente não consegue, é impotente, não tem como lutar, vai perder, a menos que dê a sorte de entrar na arena com um equipamento um pouco melhor, ou seja, nasça rico ou consiga de cara um ótimo emprego com um ótimo salário.
A sociedade da ilusão ao tentar se libertar do que achava opressivo, acabou oprimindo a geração que estava por vir, e ainda criou um sistema social falho em cima de um sistema econômico que não existe. Total burrice e egoísmo. Tenho a minha opinião que dos anos 40 pra baixo, o sistema poderia até parecer chato, mas era muito mais estável. Quem trabalhava crescia! Hoje, apenas trabalha.
Então amigo, jovem, é isso que você quer? Sobreviver? Sem poder, sem oportunidades, com o orgulho ferido e impotente? Pense nisso...
E você, amigo que hoje está na tua meia idade, curtiu bem não precisar chegar mais em casa as 10? Gostou da maconha que experimentou sem exageros? Gostou de conseguir ter sucesso e alimentar seu ego? Gostou de transar a vontade sem a caretice dos seus pais enchendo o saco? Que bom! Tomara que tenha valido a pena. Hoje teu filho é um drogado de #¨%$&, ganha salario minimo mesmo tendo feito faculdade, tua filha transa que nem coelho e vai deixar seus netos na vala, e quando você se for, ninguém mais terá uma base sólida pra se apoiar e crescer só porque tu queria curtir a vida e afirmar sua rebeldia infantil, viver sua ilusão.
Parabéns!!! Vocês erraram e nós que vamos pagar sua conta. Só pode ser sacanagem!!!
Amigos, desculpem minha revolta no final e o texto enorme, mas vou ficando por aqui e deixo um grande abraço a todos!!! Espero seus comentários e opiniões hein! Que meu texto tenha servido na reflexão sobre a origem de tantos problemas que vivemos atualmente. Sei que tem muitas lacunas de teoria em meu texto, mas infelizmente teria que ser uma tese inteira pra tentar ter alguma certeza do que falo...

Um grande abraço novamente, João Arruda =D


20 de junho de 2011

A Triste História de uma Menina

Era uma vez, uma menina nascida numa época escura, fria e cinzenta e todos a olhavam com desprezo, porém logo viram que ela era muito útil e muito poderosa. Colocaram-na o nome de EDUCAÇÃO.
EDUCAÇÃO tinha um defeito era muito inocente, suas irmãs BUROCRACIA e POLITICAGEM, sempre conseguiam impedi-la de exercer os seus poderes que são ilimitados.
A BUROCRACIA por ser feia e invejosa sempre andava na frente da EDUCAÇÃO, para que ninguém pudesse ver o quanto era bonita, e POLITICAGEM ciumenta se aproveitava dos poucos poderes que ela utilizava.
EDUCAÇÃO foi crescendo e o nobres da realeza começaram a se interessar pela pequena, que já mostrava sua beleza e toda sua altivez. Os nobres ficaram encantados com o seu poder, a realeza ficou maravilhada 

“Mas como?!” diziam perplexos com tanto poder que adquiriram. Mas, como sempre, a família interferia enquanto POLITICAGEM perdia as forças e o seu domínio sobre ela, BUROCRACIA tomava o controle da situação. Isso se perdurou por muitos anos, até que a mãezona de todas, a dona ÉTICA apareceu e a EDUCAÇÃO passou a dar poderes a quem quisesse, esse era o desejo de EDUCAÇÃO que todos pudessem ter o mesmo poder dela, a idéia era ótima, as coisas iam bem, todos se lambuzavam de tanto poder a EDUCAÇÃO dava, homens criaram maquinas e coisas que facilitaram muito a vida de todos, EDUCAÇÃO estava muito feliz dona ÉTICA andava lado-a-lado com nossa heroína.
Porém o tempo foi passando e uma inimiga mortal da EDUCAÇÃO reapareceu, mais forte do que nunca, e abusava novamente de seus poderes, POLITICAGEM que se uniu a BUROCRACIA, e se tornaram imunes a todas as investidas de dona ÉTICA, que acabou perdendo todas as suas forças.

Hoje, POLITICAGEM e BUROCRACIA ainda estão juntas, dona ÉTICA luta sozinha para tomar as rédeas da situação novamente, porém doutor LEI e dona ORDEM a impede, a ÉTICA já tentou se aliar aos dois, mas POLITICAGEM já dominou toda essa área. E a nossa querida EDUCAÇÃO?  Está aí pra quem quiser, todavia muito mais fraca, muito mais a mercê da dupla do mal, EDUCAÇÃO depois de todos esses anos constatou que ela não precisa de sua família para recuperar as forças, ela precisa de um amigo que um tempo atrás dava forças a ela, um amigo chamado, SOCIEDADE.


Não é o post da gêmea Hellen mas tem literatura também. Dê sua opinião!!! Onde está dona ÉTICA?? Será que ela tem forças ainda para dar a volta por cima nessa história? E o misterioso SOCIEDADE, realmente é a solução?

NÃO PERCA CENAS DO PRÓXIMO EPISÓDIO...(huauhuah)

Precisamos da sociedade, precisamos de pessoas decentes no governo, precisamos de uma revolução.



16 de junho de 2011

O lúdico na Educação Infantil

Olá, hoje estava no trabalho realizando uma atividade dirigida com meus alunos (Que por sinal hoje estavam daquele jeito!) e quando estava voltando pra casa pensei na tamanha importância do lúdico na vida da criança, e resolvi então escrever sobre este assunto: A importância do lúdico na Educação Infantil.
A brincadeira e fundamental na vida de uma criança, tanto para o seu desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e intelectual. Acredito que o aprendizado não ocorre somente com os materiais didáticos e sim, em todo o momento de sua vida, até mesmo quando brinca, a criança pode estar aprendendo algo que contribuirá para seu desenvolvimento. O lúdico pode ser usado como um recurso, que propicia um ensinar de forma correta, simples e divertida. A criança também constrói seu conhecimento, em brincadeiras próprias, as quais chamamos de livres. Nos professores, não somos donos do saber, mas sim um mediador, ajudando-a através do lúdico, fazer descobertas e juntos construírem e reconstruírem seu conhecimento. Desta forma, percebemos que a educação infantil, deve propiciar o desenvolvimento e descobertas, de forma prazerosa, compreendendo que a criança tem seu “mundo” repleto de brincadeiras e imaginação, e devemos procurar utilizar estas características para nos tornarmos cada vez mais próximos de suas necessidades, proporcionando à criança um desenvolvimento completo, em todos os aspectos.

Jogar e brincar são atividades que quando bem orientadas, contribuirão para o desenvolvimento do processo escolar.
Muitos problemas referentes à alfabetização estão relacionados às práticas educativas e o lúdico permite aprender a lidar com estas dificuldades. Pois, pelo brincar a criança equilibra as tensões provenientes de seu mundo cultural, construindo sua individualidade, sua marca pessoal e sua personalidade.
Concluímos, então, que a brincadeira não deve ser vista como uma atividade que vem em segundo plano ou como um simples passatempo das crianças. O lúdico deve ser valorizado e estimulado, pois tem importante função pedagógico sendo um forte aliado do educador.
Espero que tenham gostado deste post e que vocês tenham aprendido um pouco mais sobre esse assunto tão interessante. E para refletir um pouco mais deixo pra vocês um pequeno texto de Drummond.

“Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo.
É triste ter meninos sem escola,
mas mais triste é vê-los enfileirados em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação humana. “
(CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)



15 de junho de 2011

Shakespeare e o trágico

Sinceramente? Essa semana não estou lá muuito na animação de escrever sobre nada.
Feriadão prolongado + final de semana de provas + acordar cedo e dormir taaarde = Nem eu sei direito, mas to um bagaço [ minha cabeça dóiii.....].
Bem, mas o que importa é que eu estou aqui [ainda viva] pra escrever para vocês. Êêêê! O dia dos namorados chegou! Essa data criada pelo comércio pra nos estorquir tendo que comprar presentes para os nossos parceiros [ como se aturá-los já não fosse o bastante =P ]. Eu sei que isso não tem nada haver com a educação e muito menos com a literatura [ que, por sinal, são os meus assuntos ], mas já vou chegar ao ponto. Você que acha que o dia dos namorados é uma época muito propícia para esbanjar amor, escute-me: ACERTOU!! Porque temos que nos aproveitar dessas datas comemorativas, já que a nossa vida em geral, convenhamos, não é um mar de rosas [ está mais para matagal de espinhos. Sério. : P ].

Inspirada nesse pensamento de que nem tudo é um conto de fadas, resolvi falar de um escritor que eu adoro, com um estilo literário do qual eu sou mega-fã: Com vocês, William Shakespeare e o estilo trágico.
Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permanecem vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Por ser um escritor tão talentoso, ele escrevia de tudo, porém as suas obras mais marcantes foram as trágicas. Escreveu Tito Andrônico, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo, Hamlet, Romeu e Julieta... Quem nunca ouviu falar em “Romeu e Julieta” ? A mais linda história de amor que não terminou com um “...e foram felizes para sempre...”. Um final trágico para uma história de um casal apaixonado que foi enganado pela morte na tentativa de ficarem juntos. [ Se não entenderam, lêem o livro, ou procurem o resumo no google. Ha’haa...]

Esse clássico da literatura Shakespeariana, por mais que seja antigo, não cansa de ser repetido na atualidade, em forma de releituras, teatro, dentre outras. Esse é o barato dessa história, o tempo se passa e ela continua “em alta”, pois a sua essência vai continuar sempre sendo a mesma: a luta pelo amor. Se cada jovem de hoje em dia lê-se esse clássico e assimilasse a sua verdadeira essência, muita coisa mudaria. O jeito de amar, as carícias, a valorização pelo sentimento, tudo seria diferente, se nós, jovens [ me encaixo aí também, 18 aninhos, galera =D ], pudéssemos entender que amar vai muito além do beijo, dos amassos, da transa... Amar é o tal do “algo a mais”. Tudo seria bem diferente. Para melhor.
O estilo trágico de William Shakespeare é como se fosse uma espécie de purificação através do sofrimento do homem em relação ao mundo em que vive. Ser trágico é, sobretudo, ser humano. Mostrando até que ponto o homem pode chegar, por qualquer motivo particular.
Acredito que consegui deixar claro o meu pensamento acerca desse assunto que eu AMO. Gosto de tal modo que me arrisco a escrever também minhas própria crônicas trágicas que posto em meu blog particular [ no qual eu não mexo a muito, muito tempo =P ha’haa]. As postagens são antigas, mas podem passar por lá e dar uma olhadinha no meu trágico atual. Fiquem a vontade. Aqui ;)

Despeço-me por aqui, porque tenho que recuperar meu tempo perdido [ ou achado =P] quando estava perambulando pela rua nessas noites e fazendo provas nesse final de semana inteiro [ delííícia....] com a minha amiga cama e meu amante edredom =D Ha’haa. Boa noiiiiiiite !!!!!! [ pra miim....... ;* ]

DICA DE HOJE [ inventei esse bordão agora, não tem e nem sei se vai ter sempre não, tá? Depende do meu humor... rs’] → Rômulo e Julia - os caras-pintadas. Uma história linda, que leva a mesma essência de Romeu e Julieta, só que em tempos modernos. Vale a pena conferir! Sinopse aquii à Rômulo e Júlia - Os caras-pintadas

FRASE DE HOJE: “O trágico é belo.” - Aristóteles

Beijinhos, Hellen Soares =D


13 de junho de 2011

Há diferenças significativas no processo ensino-aprendizagem de música para crianças com necessidades especiais?

Essa semana estive pensando em como a música consegue influenciar e estimular alguém. Sendo assim, por quê não usá-la na Educação Especial? 
Há diferentes princípios e formas e observação que podem ajudar no ensino de crianças especiais. Quanto mais conhecimento o professor tem acerca do estudante, maior é a adequação de suas propostas de ensino e maior é a sua segurança para promover o desenvolvimento dos alunos. Esse conhecimento pode ser conseqüência de um processo constante de leituras específicas sobre as características dos alunos, entrevistas e conversas com pais, professores, coordenadores, diretores e outros profissionais que componham as equipes de trabalho das escolas que as crianças freqüentam. No entanto, o que me parece mais importante é o conhecimento gerado por meio de uma observação profunda dos alunos e de uma interação de afeto e respeito, considerando sempre as possibilidades de cada um. 

Birkenshaw-Fleming (1993) aponta ainda alguns possíveis benefícios que as aulas de música podem proporcionar aos indivíduos com necessidades especiais: 
· Se o professor faz com que o aluno realize algumas atividades com sucesso, possivelmente vai reforçar a sua auto-estima. Ele obtém isso, respeitando as limitações e possibilidades de cada um, encorajando-o a agir por sua própria conta. Competição com outras crianças é usualmente contraproducente e prejudicial. É importante, por outro lado, fazer com que o aluno participe de todas os procedimentos de aula, de maneira que suas realizações se transformem numa experiência válida. Todos devem ser encorajados a dar o melhor de si e serem independentes, tanto nas atividades musicais como em qualquer outra atividade do seu dia-a-dia. 
· É possível estimular a interação social por meio de atividades musicais, e uma bom relacionamento social possibilita ao indivíduo sair de um possível isolamento. 
· O desenvolvimento do tônus muscular e da coordenação psico-motora pode ser estimulado por meio de atividades que envolvam movimento associado à música. 
· desenvolvimento da linguagem pode ser estimulado por meio de atividades musicais tais como parlendas, trava-línguas e pequenas canções. 
· Da mesma forma, pequenas canções e exercícios de acuidade rítmica e melódica podem desenvolver a capacidade auditiva, intelectual e o desenvolvimento da memória. 
· Por meio de um programa de educação musical bem estruturado e com objetivos bem definidos é possível promover o desenvolvimento físico, intelectual e afetivo da criança com necessidades especiais.

A autora ainda aponta para outros aspectos importantes a serem considerados quando se trabalha com indivíduos com necessidades especiais. O ambiente deve ser aconchegante, seguro e motivador, mas não deve desviar a atenção do aluno. Às vezes, muitas cores, desenhos e diferentes objetos podem fazer com que o aluno se distraia muito facilmente do foco de ensino-aprendizagem.





8 de junho de 2011

REALMENTE: Ainda há literatura ?

Hoje acordei com um berro da minha mãe pedindo pra eu arrumar o meu quarto ( que por sinal estava uma bagunça mesmo =P ), pensei até em retribuir o berro e começar uma discussão, mas preferi respirar fundo ( 3 vezes ) e tentar fazer o que ela havia pedido. 
Enquanto arrumava a bagunça, achei uma pilha de livros meus que estavam “escondidos” no meu armário, que nem me lembrava mais ( acho que foi porque não os via no meio dos vestidos... rs ). O primeiro que eu olhei logo me interessou: “Para Gostar de Ler - Crônicas” de Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga. Ele é um mix de várias crônicas desses super escritores. Não agüentei. Comecei a ler e não conseguia mais parar... Larguei o que eu estava fazendo, sentei na minha cama e me pus a “devorar” o meu livro, que já não lia há algum tempo. Sempre tive fascínio pela leitura, mas com CONTEÚDO, nada de bobagens, histórias bobinhas e sem nenhum fundo de moral. Aí eu me pergunto: Onde está a boa e velha literatura de antigamente? Os jovens de hoje precisam dela cada vez mais, pois o que a grande maioria da literatura atual nos propõe (não generalizando, okay? ) é direcionado ao sexo, ás drogas, ao desrespeito, á palavreados chulos e coisas do gênero.
Se fosse realizada uma pesquisa sobre o principal tipo de leitura que a população jovem adere, acredito que as revistas de modinhas, de macetes de jogos de PS3 e de pornografia ( essas de sacanagem mesmo =P ) estariam no auge da nossa listagem.
Onde estão os grandes escritores? Onde está aquela literatura que nos fascinava? Que nos deixava vidrados nos livros até descobrirmos quem seqüestrou Magrí (Os karas – Pedro Bandeira)? Ou como os Capuletos e os Montecchios reagirão ao verem seus filhos mortos ( Romeu e Julieta – William Shakespeare )?
É, meus queridos, o que está em alta agora são as histórias de vampiros... Não que eu tenha nada contra, sabe? Só penso que deveríamos tentar reascender nos escritores atuais o estilo literário gostoso de se ler e que ao mesmo tempo enriquece a nossa mente com pensamentos construtivos e idéias revolucionárias.
Mas nem tudo está perdido, se vasculharmos bem, estão aparecendo novos escritores com obras magníficas, vou deixar algumas dicas com vocês de livros que já li e tenho certeza de que vale a pena conferir:

≈ “Confidências, confusões e... Garotas!” ( Gustavo Reiz)

≈ Toda a saga dos “KARAS” ( Pedro Bandeira )

≈ “O diário de Débora” 1 e 2 ( Liliane Prata )

≈ “Os bons de Bola” ( Júlio Emílio Braz )

Então eu me despeço por aqui e espero que tenham gostado das dicas! Vocês podem procurar os resumos na internet e ver qual livro tem mais a sua cara =D ( por mais que tooodos sejam ótimos... ;) ). Obrigado por mais uma visitinha!!

OBS: Não que eu precise me explicar, mas no final das contas eu acabei arrumando o meu quarto mesmo.... HAHA’

FRASE DE HOJE: "A literatura deve ser realmente o lugar onde podem surgir novas idéias que repensem o mundo." - Salman Rushdie

Beijos!! Hellen Soares ;


7 de junho de 2011

Tablets na educação e o futuro

Olá galera! No meu ultimo post falei um pouco sobre tablets, e fiz uma breve introdução apresentando a comparação entre dois modelos. Hoje vou dar continuidade ao assunto, trazendo mais pro lado da educação que pro lado técnico. Bom, acredito que quem tenha visto o vídeo no final do ultimo post já deva ter alguma idéia da capacidade desses aparelhos, correto? Também devem ter percebido que esses aparelhos possuem uma interatividade alta. Beleza, interatividade + material didático especificamente preparado = aula super divertida e muito mais fácil. Alguém discorda?
Os tablets são o modelo ideal para substituição gradual dos materiais impressos, que além de terem enorme custo ainda gastam muitos recursos e dependendo de sua necessidade, muito espaço físico (tradicionalistas raivosos em 3, 2, 1) =P.
Com as inúmeras possibilidades de produção de conteúdos mais atrativos, com a vantagem de economizar dinheiro, recursos e espaço físico, os tablets certamente estarão nas mãos de todos os alunos daqui a uma ou duas gerações. Pensem bem, o custo irá cair. Assim sendo, o que é melhor, gastar o dinheiro de um tablet por ano em materiais convencionais ou gastar uma unica vez no equipamento e apenas porcentagens pequenas nos materiais digitais depois!? Tenho certeza que os professores que hoje estão nas escolas vão achar que isso não pode acontecer. Assim sendo, aqui vai um recado: Amiguinhos, vocês não vão viver pra sempre, o trono vai ficar vazio um dia, e seremos nós que sentaremos nele! Se depender dos jovens, esse sistema todo vai cair, ou pelo menos parte dele. O futuro e nosso, e quem mandará no mundo seremos nós! Parem de tentar manter esse sistema falido de séculos sem mudança. A sociedade tá adoecendo, o caos tá surgindo e vocês estão tentando manter uma pose de certos que não está ajudando em nada nossa geração. No próximo post falarei sobre política e como as, desculpem me o termo "cagadas" da geração anterior está nos afetando na sociedade, e como a transformação no sistema educacional pode ajudar a corrigir.
Mas voltando ao assunto dos tablets, ainda não há um tipo de mobilização em massa para adoção mais efetiva desses equipamentos como recurso didático e nem para a produção de materiais específicos. Então, você aê que como eu é jovem, e tem planos para o NOSSO futuro ser melhor em todos os sentidos, porque não pensam na possibilidade de trilhar um caminho para a transformação educacional começando com esse aparato tecnológico do qual dispomos hoje!?
Bom, amiguinhos, espero que tenham gostado do post e que este leve a muitas reflexões e comentários.
Um grande abraço!